18/05/2021

Mesmo com aumento da Selic, sonho da casa própria segue mantido


BC elevou a Selic, pela segunda vez seguida, agora, em 3,5% ao ano. Mesmo que chegue até 5,5%, ao final de 2021, taxa não deve afetar mercado imobiliário, de acordo com especialistas no setor. Mais de 14 milhões de famílias estão planejando compra.

Desde 2016, o Banco Central iniciou uma série de cortes da Taxa Básica de Juros (Selic), à época em 14,25% ao ano, que chegou ao seu menor patamar histórico, de 2%, em agosto de 2020. As mudanças, embora na pandemia, aqueceram o mercado imobiliário e aumentaram as chances de comprar imóveis. No entanto, pela segunda vez seguida, a autoridade monetária elevou os juros, agora, de 2,75% para 3,5%. Analistas do mercado acreditam que a taxa pode chegar a 5,5%, no final de 2021. No entanto, não vai afetar o sonho da casa própria, de acordo com especialistas no setor.

A expectativa é de que os bancos não repassem os juros ao consumidor.  Várias modalidades de crédito, como o pré-fixado (que não tem impacto com as alterações da Selic), atrelado à poupança (pode ter leve oscilação) e o tradicional, com parcelas fixas, que também não se altera.  O tomador de crédito para financiamento de imóveis quanto o que quer financiar a produção estão em vantagem, já que a Selic se mantém abaixo de dois dígitos.

O Índice de Intenção de Compra por Imóveis Residenciais dos brasileiros, da Datastore, mostra que, em todas as rendas, de R$ 1,5 mil mensais às grandes fortunas, o total de 14,250 milhões de grupos, ou 28,08% de todas as famílias no país, está interessado em comprar imóveis em até 24 meses.

A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) considera acertada a decisão Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de aumentar a Selic de 2,75% para 3,5% ao ano. Para a entidade, é uma medida técnica para incentivar o crescimento econômico no longo prazo e controlar a inflação, que acumula uma alta de 6,17% nos últimos 12 meses, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

Mesmo com aumento da Selic, sonho da casa própria segue mantido

PorAssessoria de imprensa

Atualizado em 18/05/2021 às 14:15